Neste momento, o Brasil vive um expressivo aumento no número de casos e de óbitos por Covid-19, com possível agravamento da pandemia, e isso ocorre justamente quando se aproximam as festas de fim de ano. Para orientar sobre como diminuir os riscos de transmissão da Covid-19 durante este período, a Fiocruz sistematizou um conjunto de recomendações que orientam sobre formas mais seguras de passar o Natal e o réveillon. As recomendações, que estão em uma cartilha, podem ser acessadas aqui.
“Uma das várias frentes de atuação da Fiocruz no enfrentamento à pandemia vem sendo a produção de boletins, notas técnicas e outros materiais para fornecer informação segura e qualificada para a população. Este será um fim de ano muito diferente daquele que todos gostaríamos de ter, mas é preciso encontrar um equilíbrio entre o desejo de estarmos todos juntos e a necessidade de medidas protetivas que a pandemia e, especialmente, o aumento do número de novos casos no país, nos coloca. Por isso, é muito importante que as pessoas tenham informações corretas e sigam as recomendações”, alerta a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
O material, divulgado tanto por meio de uma cartilha, como a partir de cards informativos que possam ser compartilhados pelo WhatsApp e demais redes sociais, contem orientações sobre o modo de preparar e servir os alimentos, a organização do ambiente e medidas gerais de proteção tanto para quem vai receber outras pessoas em sua casa, como quem vai para algum evento.
“Após um ano tão difícil, mais do que nunca as pessoas querem encontrar e festejar com seus familiares e amigos. No entanto, entendemos que preservar a vida é o melhor presente para compartilhar neste final de ano. Por isso, apesar da cartilha oferecer orientações considerando diversos cenários, é importante frisar que a principal recomendação é celebrar em casa, apenas com as pessoas que já vivem juntas, sem aglomeração e sem convidados externos”, destaca o coordenador do Observatório Covid-19 da Fiocruz, Carlos Machado.
A produção do material contou apoio e colaboração do Observatório Covid-19 da Fiocruz, bem como de outros especialistas da Fundação.