Veja sete maneiras de evitar doenças em crianças e adolescentes durante o inverno nas escolas

Pedagoga recomenda que o cuidado com os estudantes deve ser feito por todos, seja pelos responsáveis ou educadores, com foco em higiene, conscientização e vacinação

A poucos dias da chegada oficial do inverno de 2023, que acontece no próximo dia 21 de junho, as temperaturas em cidades do Sul e Sudeste, principalmente, já apresentam declínio. Manhãs frias, tardes amenas e secas e mudanças bruscas de temperatura passam a fazer parte da rotina. Os vírus e bactérias de doenças respiratórias encontram ambientes e situações mais propícias para a contaminação, em especial em crianças e adolescentes. E as escolas não estão imunes a esses episódios.

 

Por isso, algumas atitudes são necessárias dentro e fora do ambiente escolar para evitar a proliferação de doenças e também amenizar a irritação provocada pelo tempo seco. Conforme explica a pedagoga e diretora da Escola Pedro Apóstolo, de Curitiba, Carolina Paschoal, a conscientização dos cuidados com crianças e adolescentes é uma tarefa conjunta. “A escola, com toda sua socialização, está obviamente sujeita a essas ocorrências. Mas algumas atitudes podem evitar que os alunos sejam alvo dessas doenças. A escola, como local de aprendizagem, também é um ambiente para que se compreenda a importância da prevenção, mas isso deve acontecer também em casa”, explica.

A pedagoga aponta sete formas para diminuir os riscos de doenças em crianças e adolescentes. Confira!

1 – Mantenha os ambientes arejados

Naqueles dias de neblina, chuva e geada é comum fecharmos as janelas de casa, do transporte público e mesmo das salas de aulas para que o calor não escape. Mas isso é um convite para a contaminação, seja das crianças ou dos adultos. “Ninguém quer ficar exposto ao frio, mas não é bom deixar todo o ambiente fechado. Uma fresta na janela para a circulação de ar já ajuda. Na escola, por exemplo, janelas e portas precisam ficar ao menos entreabertas, o que já diminui os riscos de contaminação. Nesse sentido, para evitar o frio, coloque na bolsa do aluno um agasalho a mais”, diz.

2 – Redobre o cuidado com higiene

Além de a contaminação acontecer pelo ar, também pode ocorrer pelo contato com as mãos e objetos. Por isso, é sempre bom lembrar que não se pode compartilhar garrafas d’água, talheres, escovas de dente e toalhas. E as mãos devem ser sempre limpas com água e sabão ou álcool em gel. “Passamos recentemente por uma pandemia e o uso dessas atitudes não podem deixar a rotina de casa ou da escola. Uma dica é usar de forma lúdica o assunto. Por exemplo, mostrar em livros ou desenhos animados como os personagens agem nessas situações para dar o exemplo principalmente para as crianças. No caso dos adolescentes, conversas, lembretes frequentes dos pais e um bom conteúdo em sala de aula são boas saídas”, indica a pedagoga.

3 – Suspeita de alguma doença? Deixe a criança em casa

Durante a pandemia de covid-19 ficou claro que os seres humanos também funcionam como vetores, ou seja, transmitem doenças para outras pessoas, seja pelo ar, pela saliva ou pelo contato. Por isso, se a criança ou adolescente está com alguma suspeita ou sintoma fora do normal, é melhor se precaver. “Trazer a criança com febre para a escola pode significar a proliferação de algum vírus ou bactéria. Nós da educação sempre indicamos aos pais ou responsáveis observarem bem os estudantes, perguntar se está tudo bem, se sentem algo de diferente. Na menor suspeita, melhor fazer repouso em casa ou procurar atendimento médico. A escola também deve fazer sua parte informando aos adultos quando identifica algum sintoma nos alunos”, explica Carolina.

4 – Coloque máscara nos alunos

Em caso de algum sintoma leve, como espirro, tosse ou nariz escorrendo, é recomendável usar máscara para frequentar a escola. O item, que também foi muito utilizado durante a pandemia, ainda é uma forma importante para diminuir contaminações. “Assim como em outros países, em que o uso de máscaras tornou-se um hábito (até mesmo antes da chegada da covid-19), também podemos continuar por aqui com essa precaução para diminuir contágios. Nós como educadores também precisamos sempre incentivar essa atitude, para alunos e responsáveis”, diz a diretora.

5 – Incentive os estudantes a tomar água

A hidratação é fundamental em qualquer época do ano e deve ser mantida mesmo nas temperaturas mais baixas. Isso pode diminuir efeitos da baixa umidade do ar no inverno, como boca e garganta secas, além de tosse e irritação. Segundo a pedagoga, para estimular as crianças a tomarem água com mais frequência, os pais, responsáveis e mesmo educadores também podem partir para o aprendizado. “A exemplo do que falamos da higiene, podemos mostrar desenhos e livros para os pequenos e incentivar a hidratação. No caso dos responsáveis, comprar garrafas d’água com personagens que as crianças gostam de acompanhar, ou que tenham cores que elas mais gostam, por exemplo, são dicas válidas”, aconselha.

6 – Alimentação saudável é sempre indicada

Comer bem significa ter o sistema imunológico forte contra as doenças. Isso vale para qualquer pessoa, mas é necessário reforçar a ideia para as crianças e adolescentes, sempre interessados em comer guloseimas e deixar alimentos saudáveis de lado. “Se na escola devem ser utilizados alimentos selecionados, conforme orientações de especialistas, em casa não pode ser de outra forma. A rotina do estudante não pode ser tão diferente de um lugar para o outro, para que ele entenda que ingerir alimentos saudáveis faz parte da rotina”, diz Carolina.

7 – Mantenha a vacinação em dia

A cada ano novas vacinas para doenças como gripe e covid-19 chegam aos postos de saúde e clínicas para que possamos nos fortalecer contra as enfermidades. E o calendário de vacinação das crianças e adolescentes precisa ser seguido à risca – seja para doenças respiratórias ou não. A pedagoga lembra que a saúde coletiva é responsabilidade de todos. “No ambiente escolar, ensinamos o quanto é importante cuidarmos da nossa saúde para também cuidar de outras pessoas. Pais e responsáveis precisam lembrar que faz parte dessa atitude levar os filhos para vacinar”, recomenda.

Sobre a Escola Pedro Apóstolo

Respeito ao próximo, igualdade, humildade e liberdade de expressão. Esses foram os principais valores que inspiraram a criação da Escola Pedro Apóstolo. Mais de vinte e cinco anos depois, a instituição orgulha-se de ter mantido seu foco e expandido sua atuação. Sediada em um terreno localizado no bairro Capão Raso, com 2.984 metros quadrados, atualmente atende alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II e oferece aulas em meio período (matutino e vespertino), intermediário e integral bilíngue.

A Escola Pedro Apóstolo foi fundada em 1997 pelos pedagogos Odilon Augusto Paschoal e Dircea Paschoal. A ideia do casal era que a escola apresentasse um ensino no qual o aluno pudesse ser visto como único e que as habilidades dele fossem valorizadas e estimuladas por meio de aulas dinâmicas, professores capacitados, comprometidos e experientes com o olhar cuidadoso e atendimento individual. Mais tarde, sua filha Carolina Paschoal assumiu a direção geral da escola e já atua há 18 anos na instituição.

A formação integral do aluno é o propósito da escola e consiste no aprimoramento do desenvolvimento intelectual aliado ao emocional. Com ambientes projetados para que os alunos se sintam pertencentes do seu espaço, há uma constante busca por novas tecnologias, formação continuada e metodologia de ensino.

Escola Pedro Apóstolo
Rua Dr Manoel Linhares de Lacerda, 69 – Capão Raso
Telefone: 41-3347-5834

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