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O futuro do turismo após a pandemia da Covid-19

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A pandemia do Novo Coronavírus e a necessidade do isolamento social trouxeram inúmeras perguntas para quem já estava com viagem marcada durante esse período. As companhias aéreas brasileiras informaram aos passageiros que adiariam para assim que possível sem penalidades, e que a remarcação deverá ser feita em até doze meses contados a partir da data do voo contratado.

O passageiro que optar pelo cancelamento de sua passagem (observado o meio de pagamento utilizado no momento da compra), está sujeito às regras contratuais da tarifa adquirida, ou seja, é possível que sejam aplicadas eventuais multas. Ainda que a passagem seja do tipo não reembolsável, o valor da tarifa de embarque deve ser reembolsado integralmente. O prazo para o reembolso é de 12 meses.

Quando será possível viajar?

Ainda não há uma data definida. Os órgãos nacionais e internacionais de saúde, como o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), precisam estar de acordo que a viagem pode ser feita em segurança para todos.

Alguns fatores influenciam também na decisão das pessoas sentirem-se seguras novamente para realizar uma viagem, como o fim da quarentena e consequentemente abertura do comércio, diminuição considerável de casos e leitos vazios nos hospitais, bem como a abertura de atrações turísticas.

É possível identificar os efeitos da Covid-19 no turismo a longo prazo?

O consumo do turismo foi obrigatoriamente modificado devido à quarentena. Mas, em meio à crise, grande parte da população está dando um significado diferente a sua rotina e estilo de vida. Talvez em um futuro próximo, as viagens passem a ser percebidas de uma outra forma e se tornem ainda mais intimistas.

Como será a recuperação do turismo?

De forma gradual, deve começar pelo retorno do consumo e atividades de apoio, como restaurantes, lojas, aluguéis de carro, entre outros. Viagens a trabalho e visita a parentes que estavam distantes durante a pandemia, são a maior expectativa da retomada. Voltando aos eixos, as viagens domésticas provavelmente serão o segundo passo, visto que muitas pessoas tiveram suas viagens remarcadas neste período. E por último, os eventos culturais retomarão seus lugares e farão parte do calendário novamente.

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