É nós na caneta”. As coisas do cotidiano contadas e cantadas no mais popular dos ritmos: o samba.
Histórias de vida e da vida. Situações do nosso cotidiano, comuns a todas as pessoas, desde a mais humilde, ganhando o asfalto, os bares, praias, shoppings, escritórios, empresas e por aí vai. A vida se repete a todo instante em muitas de suas nuances. Um caso de amor correspondido ou frustrado, uma amizade sincera ou por interesse, aquele aprendizado que os bancos escolares não ensinam e se aprende na rua, a vida nos dá motivo para se contar e cantar. Tudo isso foi pauta de uma reunião de sambistas e claro, como toda reunião e pauta de sambista, DEU SAMBA!
Como já diz o poeta, “o samba não tem fronteiras” e assim os cariocas D’Mendes, Max Kindler e Leandro Thomaz buscaram no gaúcho Marcel da Cohab a combinação de estilos para trazer a essência do samba de raiz: na melodia, na batida, nos versos, na linguagem e na temática.
“É nós na caneta”, um nome que surgiu com a naturalidade do que é o samba: criatividade e improviso. O grupo de compositores, ligados ao carnaval do Brasil e ao samba em geral, juntou uma série de composições, preparou a gravação de 4 sambas e já lançou “De surpresa”. A canção foi inspirada numa situação verídica, que fala sobre amizade num sentido amplo, da riqueza da verdadeira a armadilha daquela que é por interesse.
Sambas baseados em fatos reais, é o que não falta para esta parceria. Afinal, ser popular é falar com o povo sobre coisas do povo, com muita poesia sem perder a simplicidade.
“De surpresa” já está rodando nas rádios e mídias virtuais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, e pretende levar sua mensagem a todos os cantos do Brasil, tocando os corações para depois que a pandemia passar, tocar nas rodas de samba.
Se o tempo não para, o samba não pode parar.
Vem mais coisa por aí.