O DJ Rennan da Penha agitou a comunidade levando o “Baile de Favela” na Boate na Lapa, no último sábado, 10/08
“A comunidade LGBTQIA+ me abraçou muito na época mais injusta da minha vida”, diz Rennan da Penha.
No último sábado, 10 de agosto, o DJ Rennan da Penha chegou com seu “Baile de Favela”, na zona mais boêmia do Rio de Janeiro e assumiu as pick-ups a noite LGBTQIAP+ na Boate Street Lapa, apresentando ao público uma noite muito especial, com, “Afrohouse e muito funk diretamente do baile da selva”, como define em suas próprias palavras.
“A comunidade LGBT me abraçou muito na época mais injusta da minha vida. Temos que dar valor a esse público, ainda mais eu sendo cria de favela representando um público onde a homofobia é enraizada culturalmente mesmo… No meu baile ou no meu show todos são abraçados igualmente. E quem não gostou é só não brotar e continuar dentro da bolha preconceituosa que eles mesmo criaram. A tropa precisa entender que cada um faz o que quiser da própria vida e ninguém tem nada a ver com isso. Tem muita gente mal amada que inveja a vida do outro, se tão feliz da forma que eles escolheram deixa eles ué ninguém tem que se meter ou opinar nisso”; revelou Rennan, que é conhecido por todo o seu apoio à comunidade.
O evento contou com uma line com os melhores DJs e pista simultâneas trazendo o melhor do Pop, Pagode e Sertanejo.
“Tem dois anos que minha carreira tá totalmente voltada a ditar novos ritmos que estão começando a vingar aqui no RJ, Afrohouse e Guaracha Colombiana. Vai ser o futuro da música, pode anotar o que eu to falando! Inovei no 150 e agora vou inovar de novo”, conclui Rennan da Penha que pretende mostrar um pouco disso tudo em sua apresentação.
Rennan da Penha é reconhecido por ser um dos produtores de funk carioca que popularizou as produções em 150 batidas por minuto é conhecido pela publicação de seu trabalho nas redes sociais, além de ser um dos idealizador do “Baile da Gaiola”, uma mega festa funk que reuniu cerca de 10 mil pessoas nos fins de semana na Vila Cruzeiro, comunidade do Complexo da Penha, levando muita música e diversão.
